Como funcionam as transações

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O protocolo Bitcoin só é utilizado pelas pessoas se elas são capazes de mover quantias de dinheiro entre si, sob a forma da criptomoeada bitcoin. No painel da corretora, ele escolherá a opção de enviar bitcoin para um endereço externo, na qual poderá digitar o endereço da sua carteira ou escanear um código QR que contenha essa informação.

Ao confirmar o envio da quantidade de criptomoeda, a chave privada da carteira em que o valor se encontra – nesse caso, a carteira da corretora – será usada para assinar a transação, e a rede Bitcoin será notificada de que a transferência do valor para o novo endereço foi autorizada. Após alguns minutos, a transação é registrada como “não confirmada”. Isso significa que ela foi enviada para a rede de nós do Bitcoin com sucesso, mas ainda não houve quem a incluísse no blockchain, em um determinado bloco. Para verificar o status da transação, pode usar aistes que fazem buscas no blockchain, como: https://blockchain.info; https://live.blockcypher.com; ou https://blockexplorer.com. Basta utilizar o endereço público da carteira que vai resolver o valor ou o hash da transação para fazer a busca

Uma transação tem entradas (inputs) e saídas (outputs). Inputs são valores que estão saindo de uma determinada carteira, enquanto outputs estão indo para outros endereços. Conforme transações são feitas na rede do Bitcoin, uma saída se conecta a uma entrada, criando um encadeamento de transações. Ao fazer uma transferência de valor de uma carteira para outra, todo o saldo precisa ser movido. Porém, se ele não for totalmente utilizado na transação, o restante volta como troco.

Quanto ao estado de cada saída, temos duas possibilidades gasto (spent) e não gasto (unspent). A primeira indica que aquele valor que existia em carteira já foi usado em uma nova transação, enquanto “não gasto” significa que o valor chegou a carteira e não foi movimentado ainda.

A wallet é um chaveiro, pois guarda apenas o par de chaves pública e privada e, com ele, consegue acessar transações para que você seja capaz de movimentar os fundos de um endereço para outro.

Para todas as criptomoedas os modelos criptográficos, as regras de consenso e a tecnologia envolvida podem variar, mas a essência permanece similar.

Resumo Baseado no Livro CRIPTOMOEDAS – Melhor que dinheiro de André Franco e Vinicius Bazan – EMPIRICUS – https://www.empiricus.com.br/livros/