Blockchain do bitcoin – Mineradores e Prova de Trabalho

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Os nós que se habilitam para propor um novo bloco são chamados Mineradores e eles competem entre si para “achar” um hash específico deste bloco, ou seja, que inicia com uma quantidade N de zeros. Essa exigência torna essa busca “aleatória”, uma espécie de loteria.

A competição envolve gastar energia fazendo esse trabalho difícil de ser feito (cálculos), mas fácil de ser verificado pelo restante da rede. Esse hash específico é a prova de trabalho, ou seja, que o esforço computacional (força bruta) foi realizado para criar o novo bloco.

O vencedor da competição ganha como recompensa o direito de criar uma quantidade de novas moedas e as taxas de transação, que são os saldos das transações processadas neste bloco. Nesse sentido, os Mineradores podem priorizar o processamento de transações com taxas de transação (saldo). Cabe observar que o número de moedas que podem ser criados é limitado, assim como o valor desta recompensa e o número de zeros é regido por código. Essa lógica dita o equilíbrio econômico desta rede e é um incentivo que busca manter os nós honestos e a rede confiável.

Recomendamos aos interessados em uma maior profundide destas discussões, algumas apresentações, em inglês, do Andreas M. Antopouos, a saber:

Quanto maior a capacidade computacional maior a chance de encontrar a prova de trabalho primeiro. Sendo possível um único vencedor para cada bloco e todos os demais precisam reiniciar e competir pelo próximo bloco com as transações ainda não processadas.

Atualmente minerar novos blocos para a rede do Bitcoin não é tarefa para máquinas pessoais e grandes data centers estão competindo por estes recursos. Assista essa matéria sobre um dos maiores mineradores de Bitcoin dos Estados Unidos para compreender essa dimensão: https://youtu.be/ELA91d_mx80.